Meu nome é Sabrina e minha viagem rumo ao meu real propósito de vida iniciou a dois anos quando, graças a um AVC, descobri que sou mortal. Sim, eu sou mortal! E sinto informar, mas você também é. E pior, nossa viagem pode acabar a qualquer momento, sem nenhum aviso. É justamente por isso que precisamos tomar posse de nossas vidas e começar imediatamente a sermos felizes! Então, te convido a ter atitudes imediatas rumo à felicidade a partir de agora.
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
Feliz por Nada?!?!?
Admiro muitas pessoas. Atualmente adquiri o hábito de analisar por quê ou o quê eu admiro em determinada pessoa. Isso me levou diretamente a algumas característica que praticamente todas as pessoas que eu admiro tem em comum: simplicidade, atitude e conhecimento ("know how"). Sou fã de filósofos como Mário Sérgio Cortella e Clóvis de Barros Filho, e de modelos como Gisele Bündchen e Fernanda Lima (hoje apresentadora). E como pessoas que, em um primeiro momento parecem ser totalmente diferentes, podem ter em comum? Acontece que eles, não só tem em comum a simplicidade, apesar de serem extremamente bem sucedidos no que fazem, a atitude e o conhecimento, como eu percebi que o fato de eu admirá-los mostra que esses valores norteiam também a minha vida. Caso contrário eu não me sentiria identificada com eles por estes motivos.
E em se tratando de simplicidade, conhecimento e atitude, tem outra pessoa que eu acompanho e admiro pela sua habilidade particular de "traduzir" a vida cotidiana em pequenos textos cheios de bom humor e inteligência: a escritora Martha Medeiros. O título da postagem de hoje faz referência a um de seus textos que eu mais gosto, e que dá nome a um dos seus livros: "Feliz por Nada". Sim, feliz por nada! Porque não é preciso ter um motivo "concreto" (ganhar na loteria, receber um aumento, emagrecer aqueles quilos que tanto incomodavam, conseguir um emprego novo...) para se sentir feliz.
Assim, resolvi escrever sobre a simplicidade de se sentir feliz, pois é exatamente assim que tenho me sentido nos últimos tempos. Feliz por nada!
A alguns minutos atrás me percebi extremamente feliz ao ver meu marido e meu filhos faceiros e devidamente "uniformizados", saindo para seu pedal semanal. Que sorte a minha! De manhã, me peguei com lágrimas nos olhos de emoção ao receber um e-mail com reconhecimento do excelente trabalho desenvolvido pela minha equipe. Que orgulho! Assim que acordei, dei aquela espiada rápida na tela do celular e vi duas mensagens carinhosas que se referiam à felicidade cotidiana. Depois do almoço, fiquei feliz de ter picolé de coco pra vender no refeitório! Bobagem? Pode até ser, mas todos esses momentos me deixaram mais alegre, mais disposta, mais bem humorada, enfim, mais feliz!
Portanto, para ficar feliz, nem que seja por breves instantes, basta perceber o que está acontecendo no momento. Basta estar presente. Não entendeu? Como assim estar presente? É claro que você está presente, afinal você está vivo, portanto está presente, não é? Tá bom! Você está presente quando está mergulhado nas timelines das redes sociais? Você está presente, exatamente onde, quando você está falando ao telefone, mandando um e-mail, chupando cana e assobiando ao mesmo tempo? kkk.... Desculpe dizer, mas dificilmente você está presente na maior parte do seu tempo. Você é um ser "automático"! Duvida?
Te desafio a fazer um exercício SIMPLES! Amanhã, quando você estiver indo para o trabalho, para a escola ou para onde quer que você costume ir diariamente, preste atenção no caminho que você percorre. O que existe nesse caminho? Existem árvores, prédios, casas, lojas, parques... que cores você vê? Preste bastante atenção nos detalhes. Existe alguma coisa que você nunca havia percebido antes?
Então, está lançado o desafio: como é o caminho que você percorre diariamente? Se possível volte aqui e me conte, ok?
Bom passeio...
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
O Mashmallow nosso de cada dia...
Senta que lá vem a história...
No início dos anos 70, um pesquisador chamado Walter Mischel, resolveu atormentar inocentes crianças de 4 anos de idade, da escola de aplicação da Universidade de Stanford. Walter mostrava um mashmallow à criança e logo em seguida dizia que precisava sair da sala por alguns minutos e, se o pobre inocente resistisse à tentação daquele mashmallow, quando Walter voltasse à sala, daria outro mashmallow como prêmio pela resistência da vítima. Quando o pesquisador saia da sala, as crianças tentavam todo tipo de estratégia para resistir àquela tentação. Eles cantavam, puxavam os cabelos, viravam de costas, cheiravam o mashmallow... Em média as crianças aguentavam menos de 3 minutos e apenas 3 em cada 10 resistiam até que o pesquisador retornasse e as recompensasse com o segundo mashmallow.
Mas afinal, por que falar de crianças sendo tentadas por doces? Simples! A alguns dias, estava assistindo uma das minhas série favoritas da National Geographic, que se chama "Truques da Mente". Naquele episódio o tema era "Vício" e consequentemente foi apresentado o teste do mashmallow. Até aí tudo normal. O teste da força de vontade de crianças na primeira infância frente a uma doce tentação. Lindo, lúdico, engraçadinho... Mas, na sequencia do episódio, foi mostrado um segundo experimento. Desta vez as "cobaias" eram adultos com idades entre 25 e 35 anos. Nenhum doce foi colocado na sala. Somente um pedido foi feito ao grupo: que enquanto estivessem naquela sala, não poderiam usar seus celulares. Assim, cada um dos participantes colocou seu aparelho celular sobre uma mesa logo a frente deles. Em seguida o instrutor pede que eles aguardem alguns minutos, pois ele precisará se ausentar da sala.
As pessoas acreditam que estão naquela sala para participar de uma pesquisa sobre um novo programa de TV, e que seriam pagos por isso, a menos que pegassem seus celulares, e fossem desclassificados. Acontece que 5 minutos depois que o instrutor saiu da sala um primeiro candidato pegou seu celular. Alguns minutos depois um segundo participante também pegou seu aparelho.
Mais alguns minutos se passaram e a produção do programa começo a ligar para os aparelhos que estavam sobre a mesa. Então, 80% dos participantes não só atendeu ao telefone como também passou a usá-lo a partir daí para fazer ligações ou navegar na internet. Peguntados depois por que colocaram seu pagamento a perder e atenderam os aparelhos, os participantes disseram que era como uma compulsão, era mais forte do que eles...não conseguiam resistir...
Afinal, por que nos tornamos tão dependentes desses aparelhos? Cientistas justificam essa dependência pela recompensa que nosso cérebro recebe (liberação de dopamina) na expectativa de vermos um novo e-mail ou mensagem, checar as notícias ou a previsão do tempo... Portanto, nos tornamos viciados, dependentes das nossas doses de dopamina a cada minuto. Mas esse vício seria um vício inocente, visto que somos dependentes de "curtidas" para liberação de um neurotransmissor, sem fazermos uso de substância ilícitas, não fosse as consequências sob nossa relações pessoais.
Em uma das minhas 1.235.638.971... consultas diárias ao Facebook, li um artigo de uma mãe de gêmeos que, ao se perceber distante do convívio com os filhos, em função da sua dependência em redes sociais, passou a observar como os filhos se comportavam enquanto ela estava online. Foi então que ela percebeu que as crianças faziam de tudo para chamar sua atenção, elas estavam disputando a mãe com o mundo virtual, onde as relações humanas se resumem à "fogueira das vaidades". Felizmente essa mãe percebeu isso a tempo de se dedicar mais ao mundo real, onde vivem seus filhos. Mas e nós, estamos vivendo em busca do mashmallow das redes sociais ou conseguimos perceber satisfação no nosso mundo real?
obs: antes de acabar esse texto, gostaria de perguntar quantas vezes você olhou para o celular ou passou imerso no mundo virtual nessa última hora? Confesso que consultei o meu várias vezes, enquanto escrevia este texto!
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
Você tem Medo de Quê?
Uma coisa é certa: a vida não te dá garantias! Nada garante que vamos escolher a faculdade certa, se é melhor sair ou permanecer no emprego, se você será assaltado ao sair de casa, se sua apresentação irá satisfazer sua professora, se sua esposa ou seu marido vai gostar daquele presente que você comprou com tanto carinho, se seus filhos serão pessoas felizes... se, se, se... A única garantia da vida é que um dia ela acaba. Mas antes que isso aconteça, você passa por uma vida inteira de dilemas: cursar medicina ou direito, ter filhos ou não, mochilar pelo mundo ou fazer estágio... Mas por que é tão difícil saber o que fazer?
1° - Você nem sabe o que te faria realmente feliz ou então você está tão preocupado com o que os outros vão pensar, caso você resolva seguir suas próprias vontades?
2° - Caso você saiba o que fazer, você não faz por ter medo de se arrepender, ou de dar tudo errado?
3° - E se der tudo errado, você terá vergonha de ter fracassado, vergonha do que os outros vão dizer de você, medo de morrer de fome, medo de ter jogado fora sua única chance de ser feliz?
Conclusão: você não vai em busca da sua felicidade porque você...
1° - está mais preocupado com os outros do que consigo mesmo;
2° - tem MEDO;
3° - tem VERGONHA ( = MEDO).
Ter medo é totalmente natural!!! Aliás, o medo é uma das emoções primárias, ou seja, aquelas emoções que nascem junto com a gente (assistam "Divertidamente"). É importante que se diga que além de ser normal sentir medo, só estamos vivos até o presente momento por nos protegermos dos perigos externos em função do medo que sentimos.
Portanto, sentir medo, até certo ponto, é fundamental! Só não se pode viver com medo de tudo, o tempo todo. Temos medo até do que os outros vão pensar da gente!! POR QUE??? Porque queremos ser aceitos, admirados, seguidos nas redes sociais... Em troca da aceitação entregamos nossas vidas ao que é considerado normal, aceito. Na minha humilde opinião esse preço é alto demais! Não estou dizendo que se seu sonho é voar, você deva se atirar de um precipício e aprender na marra, ou ... Não, claro que não!!
Para tudo é preciso de planejamento. É preciso ter um proposito. É preciso ter foco no que se espera alcançar (resultado). E, além disso, nunca esquecer que a felicidade está no caminho e não na chegada.
Aproveite essa semana para descobrir o seu proposito. Planejar sua rota, Ajustar seu foco. E nunca se esqueça: "se der medo, vai com medo mesmo"!
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
Mas sempre foi assim...
Buenas, na semana passada propus o seguinte exercício: observar como se comportam nossos pensamentos automáticos diante dos acontecimentos cotidianos.
Independente se você se descobriu um "profeta do Apocalipse" ou uma "Pollyana", ou quem sabe até uma variação destes estereótipos, o importante mesmo é fazer desse exercício de auto-observação um hábito. É muito importante despertar nosso observador interno. Através deste pseudo espião podemos determinar onde, quando, como e quanto somos sabotadores de nós mesmos. Sim, SABOTADORES!! Nos sabotamos o tempo todo! Sem querer, sem perceber, mas estamos sempre nos julgando, nos condenado e nos adaptando para que não passemos novamente por determinada situação.
Mas, por que afinal devemos agir assim ou assado? Quem disse que isso é certo e aquilo é errado? Por que menina veste rosa e menino veste azul? Bom, isso é conversa para umas 10 postagens, então vamos começar com o experimento dos 5 macacos:
Resumidamente: os cientistas colocaram 5 macacos em uma jaula com uma escada que levava a um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para pegar as bananas imediatamente todos os que estavam no chão recebiam um jato de água fria. Com o tempo, se algum dos macacos tentasse subir as escadas era imediatamente surrado pelos demais. Depois de algum tempo nenhum dos macacos subia mais a escada, então os cientistas substituíram um dos macacos. O macaco novato tentou subir a escada e foi surrado pelos demais. Os cientistas passaram a substituir cada um dos macacos que iniciaram o experimentos por macacos novados e observaram que depois de um tempo os macacos novatos também não se atreviam a subir a escada, pois poderiam ser surrados pelos demais. Se fosse possível perguntar a algum desses macacos por que eles batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:
- "Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui. . . ".
Pois é, a maioria absoluta de nós não sabe porque as meninas vestem rosa e brincam de boneca enquanto que os meninos vestem azul e brincam de carrinho, mas sempre foi assim... Não sabemos porque existe um código de comportamento feminino e outro masculino, mas sempre foi assim... Assim como não sabemos porque insistimos (inconscientemente) em ver o copo meio vazio ou meio cheio, mas sempre foi assim...
Mas tem que continuar sendo sempre assim?????
A seguir, cenas dos próximos capítulos... kkk
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
Pensamentos Automáticos: Qual é seu "Modo Operante"?
Quando alguém te diz que você é pessimista ou otimista, na verdade está querendo dizer que seus pensamentos automáticos te levam a interpretar os fatos de forma positiva ou negativa. Sim, porque estamos acostumados a pensar de uma determina forma. Isso quer dizer que, diante de uma determinada situação, de acordo com nosso "modo operante", faremos uma determinada interpretação dos fatos. Por exemplo:
Situação 1: Seu namorado não te ligou, então você:
a) acha que ele não te ama mais.
b) nem se dá conta que ele não ligou.
c) acha que ele está te traindo.
d) acredita que ele esteja muito ocupado.
Situação 2: Você chega à noite em casa e percebe que a porta da frente está aberta e está tudo escuro. Automaticamente você imagina que:
a) seu marido saiu e esqueceu a porta aberta.
b) tem ladrão em casa.
c) seus amigos estão preparando uma surpresa para você.
d) tem alguma coisa de paranormal acontecendo.
Situação 3: Ao chegar no trabalho, na segunda-feira pela manhã, você encontra na sua mesa um bilhete do seu chefe que diz: "Preciso falar com você!". Imediatamente você pensa:
a) Putz! Que será que eu fiz????
b) Oba! Deve ser uma promoção!!!
c) Meu Deus! Vou ser demitido!?!?
d) Uhuuu!!! Só pode ser aquele aumento que eu pedi!
Ok! Vou usar meus poderes paranormais e dizer que você:
Situação 1 = acha que seu namorado está te traindo ou não te ama mais;
Situação 2 = um ladrão invadiu sua casa ou ela está possuída pelo demônio;
Situação 3 = imagina que fez algo de errado ou que será demitido.
Acertei? Se sim, relaxe, você está entre a maioria dos "Profetas do Apocalipse" que estão programado para o pior. Senão, desculpe querida Polyanna, e parabéns por enxergar o copo meio cheio!!! Mas cuide com o excesso de "jogo do contente"! kkkk
O caso é que a maioria de nós está acostumados a sofrer por antecipação e acreditar que se algo pode dar errado, então vai dar errado. Na verdade, esse sempre foi meu "modo operante". Se as coisas estivesse muito boas eu já começava a desconfiar e esperar a tormenta que estava por vir. Afinal, quando a esmola é demais o santo desconfia, não é?
Não, não é não! Ou, pelo menos não precisa ser assim. As coisas podem sim dar certo! As coisas devem dar certo, mas para isso é preciso que sua mente ajude a situação imaginando coisas positivas e não esperando sempre por uma desgraça. Para que coisas boas acontecem é preciso que seja dada oportunidade. É preciso acreditar que vai funcionar, que vai dar certo, e que se não der, não vai ser o fim do mundo!
Proponho para esta semana o seguinte exercício: preste atenção em como você interpreta os acontecimentos cotidianos. Seus pensamentos são positivos ou você está sempre esperando pelo pior? Quando conseguir se flagrar tendo uma interpretação negativa de algo que está acontecendo, tente imaginar aquele mesmo fato de uma forma positiva.
Os pensamentos são automáticos, bons ou ruins, mas assim como nossos músculos, podemos exercitar também nossa mente para que tenhamos a tendência de enxergar o copo meio cheio. E, não tenha dúvida, isso faz bem para sua saúde mental e física também.
Assinar:
Postagens (Atom)